Quando nada mais se esperava da CPI do caso Cachoeira, o deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da comissão, encontrou um modo canhestro de surpreender a todos.
No relatório final que começou a ler ontem, Cunha conferiu a essa CPI duas características inusitadas: as conclusões atestam que os parlamentares foram incapazes de avançar em relação às apurações da Polícia Federal; e seu relator lhe dá o arremate insensato de pedir o indiciamento de pessoas que nem sequer foram investigadas.
Esse é o caso de Policarpo Junior, redator-chefe e diretor da sucursal brasiliense da revista "Veja". Cunha alegou que as "investigações" sobre Junior teriam permitido estabelecer que a relação entre ele e Carlos Cachoeira (condenado anteontem, em primeira instância, por formação de quadrilha e tráfico de influência) não era apenas a de um jornalista com sua fonte.
Leia mais (22/11/2012 - 03h30)
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