Um eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff terá a chance de reabrir em termos mais sensatos o debate sobre a ampliação do direito ao aborto no Brasil. Se a presidente chegar a 2014 com um cacife perto do que Lula tinha em 2010, há pessoas no governo que acreditam na possibilidade de desinterdição desse debate.
Na última disputa eleitoral, a petista Dilma Rousseff dependeu bastante dos votos conservadores para derrotar o tucano José Serra. Ainda havia Marina da Silva, então no PV, com um discurso adorado por uma fatia conservadora e religiosa do eleitorado. Não havia outra saída para vencer. Mas isso poderá mudar.
Se a economia se mantiver no caminho do crescimento, ainda que num patamar mais próximo de 3% do que 4% ao ano, haverá condição política para brigas que, pessoalmente, ninguém dúvida que a presidente gostaria de comprar.
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