BRASÍLIA - Com 21 anos de ditadura militar (1964-1985) nas costas, o Brasil desenvolveu uma aversão natural a tudo que pudesse recender a conservadorismo ou pensamento de direita. Nas eleições presidenciais diretas no atual período democrático, os candidatos mais competitivos sempre se definiram como de centro ou de esquerda.
O Brasil passou a ser uma das maiores democracias do planeta com uma aberração. Não havia ninguém relevante para ocupar de peito aberto o campo conservador de direita.
Muito disso foi só retórica. Todos os presidentes da República eleitos pós-ditadura sempre flertaram com políticas ortodoxas na economia. Não foram propriamente de esquerda. Até o ex-presidente Lula, que governou o Brasil de 2003 a 2010, adotou várias ações que poderiam ser classificadas como conservadoras --sobretudo na condução das regras de livre mercado e finanças.
Leia mais (13/04/2013 - 03h30)
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