A primeira reação foi de choque, ao receber a Folha de hoje com a manchete que mostra que Luiz Inácio Lula da Silva se tornou caixeiro-viajante de empreiteiras.
Choque porque, na minha ingênua cabecinha, a Res Publica, a coisa pública, não deveria ter essa relação de promiscuidade com a "res" privada --menos ainda com empreiteiras, que estão na origem de uns 70% dos escândalos envolvendo mau uso de dinheiro da República (ou dos Estados/municípios).
Depois, o choque foi dando lugar à memória, que me relembrou que Luiz Inácio Lula da Silva foi caixeiro-viajante (do Brasil e do seu setor privado) também como presidente. Escrevi sobre essa característica mais de uma vez, e não creio que tivesse sido com sentido crítico.
Leia mais (22/03/2013 - 14h36)
↧